VERSOS DO OCASO
Na desnuda linha distante
Lá onde o dia sucumbe,
E desfalece o deslumbre
Quando o sol voa rasante
Em sombras no plano raso
Lê-se o escrito indelével
Onde ele reescreve
O seu poema do ocaso
Num fulgor de cor imerso,
debruçado no horizonte,
tornando-se a própria fonte
para inspirar os seus versos
São rabiscos no arrebol
Dando forma à poesia,
sob a tênue luz do dia
que o fusco a torna crisol.
Encanto que não se traduz
pela mais douta grafia,
quando a fusão noite e dia
se faz num prisma de luz.
Então a linha fina e nua
que divide dois universos
torna-se pauta dos versos
lidos ao clarear da lua.
Foto do autor
entarecer sobre o Rio Guaíba - Porto Alegre
Na desnuda linha distante
Lá onde o dia sucumbe,
E desfalece o deslumbre
Quando o sol voa rasante
Em sombras no plano raso
Lê-se o escrito indelével
Onde ele reescreve
O seu poema do ocaso
Num fulgor de cor imerso,
debruçado no horizonte,
tornando-se a própria fonte
para inspirar os seus versos
São rabiscos no arrebol
Dando forma à poesia,
sob a tênue luz do dia
que o fusco a torna crisol.
Encanto que não se traduz
pela mais douta grafia,
quando a fusão noite e dia
se faz num prisma de luz.
Então a linha fina e nua
que divide dois universos
torna-se pauta dos versos
lidos ao clarear da lua.
Foto do autor
entarecer sobre o Rio Guaíba - Porto Alegre