ALEGRIA DO SERTÃO

Pássaros, festeiros

Que no meu quintal fazem seresta;

Até quando poderão celebrar tão linda festa?

O homem tão impuro, impune e sem razão

Destrói seus ninhos seu habitat!

E sem vocês...

Do meu sertão, o que será?

Quando aqui tudo é seco e triste,

A festa não falta não.

Falta água falta alimento mas seus cânticos!

São nosso pão.

Seres tão graciosos!

É o galã azulão A pombinha vaidosa

Que no pinheiro o ninho faz,

Chamando os pardais;

Para a tarde findar

No coqueiro gorjear

E no tamarindeiro se abrigar.

Precisamos tanto de vocês!

Desta encenação.

Tão pequeninos e preciosos,

São os ássaros festeiros

Que engrandecem meu sertão.

GLAPHIRA RABELO
Enviado por GLAPHIRA RABELO em 19/08/2012
Reeditado em 20/10/2012
Código do texto: T3838671
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