VALE VERDE
Vale Verde
Quero morar numa clareira enorme,,
Onde o verde da mata venha morar comigo,
Onde os passarinhos cantem em sinfonia,
Em notas dissonantes toda a alegria.
Onde o rugir da onça eu ouça bem pertinho,
Para que eu saiba que o verde existe,
O verde esperança que nos traz a paz
Com o seu manto que abafa o triste.
Uma casinha branca feita de cipó
E uma mulher risonha sempre do meu lado
Dizendo, amor eu te quero tanto, tanto,
Tu és mais belo que o cantar do curió.
E assim nesta beleza da natureza em festa,
Abraço forte a mulher amada,
Dou-lhe mil beijos que não tem o preço
De pagar o amor que ela tem por mim.
Poema dedicado a uma poetisa do Recanto, cujo nome não digo,
para evitar comentários maldosos. Como dizem os escritores
do erótico, não confundir a personagem com o autor.
"Non me importa lo que haces, lo que hacés, lo que harás.