Nossas águas.
A folha que desliza rio abaixo.
Que a correnteza carrega com entulhos.
Que se enrosca nas margens preguiçosas.
E descansa junto ao lixo, vaidosa.
Ela faz parte da natureza.
Enfeita as águas quando nela cai.
Mas o lixo atirado pelo homem.
Polui o rio, e a folha com ele vai.
Sente falta das águas límpidas e cristalinas.
Onde as mulheres viam suas imagens.
Onde o caminheiro matava sua sede.
E as crianças se banhavam em suas margens.
A folha segue seu destino pelo rio.
Que no silencio grita sua morte.
Quisera o rio que hoje é imundo.
Mudasse para sempre sua sorte.
Quisera os homens olhassem suas águas.
Com o carinho que olham seus amores.
Em vez de lixo, entulho e podridão.
Jogassem em seu leito lindas flores.
A folha que desliza rio abaixo.
Que a correnteza carrega com entulhos.
Que se enrosca nas margens preguiçosas.
E descansa junto ao lixo, vaidosa.
Ela faz parte da natureza.
Enfeita as águas quando nela cai.
Mas o lixo atirado pelo homem.
Polui o rio, e a folha com ele vai.
Sente falta das águas límpidas e cristalinas.
Onde as mulheres viam suas imagens.
Onde o caminheiro matava sua sede.
E as crianças se banhavam em suas margens.
A folha segue seu destino pelo rio.
Que no silencio grita sua morte.
Quisera o rio que hoje é imundo.
Mudasse para sempre sua sorte.
Quisera os homens olhassem suas águas.
Com o carinho que olham seus amores.
Em vez de lixo, entulho e podridão.
Jogassem em seu leito lindas flores.