QUATRO ESTAÇÕES

Um pássaro subalterno

Voa bem alto, sem direção

Prenúncio de inverno

Ventos, pingos rotos, trovão

Folhas que tremem, aves que fogem

Estrondos, eis que chega o verão

A mata agora é silencio e sono

Folhas caem, um arrulho denuncia

A palidez do outono

A cor sobrepõe-se à face austera

Perfumes se espalham no ar,

Desperta, esfomeada de vida,

A primavera!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 22/07/2012
Reeditado em 29/05/2016
Código do texto: T3791336
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