De repente...mais que de repente!

uma pequena e frágil borboleta..

no silêncio desse poeta-besta

pousou silenciosamente...



e de repente...bem na minha frente!

olhos bem bisonhos..

me olhavam  indiferentes

e pareciam sonhar sonhos

bem insolentes...

mas eram olhos falsos e medonhos

e escondiam um ser risonho..

querendo dizer lá no fundo

o seu mais profundo medo

o seu mais profundo segredo...

o medo desse mundo imundo..!


na verdade,uma frágil borboleta..

no silêncio desse poeta-besta!




Marco de Nilo
Enviado por Marco de Nilo em 17/07/2012
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