Universo

(Aos meus amigos Sameiros)

As formas que outrora sem sentido

Aos poucos, com carinho, se transformam

Na mente dos que podem ver comigo

Inúmeras figuras que se formam

E mostram os diversos universos

Aos olhos que atentos observam

Entranhas do escuro céu disperso

Nas noites que sentido nos ponderam

O brilho das estrelas lá do céu

Nem sempre representam o que vemos

Às vezes são histórias, mausoléu

Passado sempre dito pela luz

Que vaga bem ligeira no infinito

Chegando, o Astrônomo lhe traduz.