A Imagem é do rio Itapacurá (Vitória de Santo Antaõ, frente a PITU). 



MIGRAÇÃO!...
 
Garças pousavam tranquilas
Nas águas do rio sujo
Pra conseguir alimento
Nesta estiagem mais longa.
Maio de dois mil e doze...
Este ano — por aqui?
— A estiagem se alongou
E a rotina dos pássaros
Mudou, fazendo-os migrarem,
E à imagens assim, raras,
Não consigo resistir!
Por três vezes, eu tentei,
Registrar a imagem acima!
Pesquisei a hora certa!...
Na terceira, consegui,
Numa manhã de domingo
O dia é vinte e sete
Mês e ano já citei.
Acordei cedo e saí!...
Com esta exclusividade
Para deixar em meus livros!...
Esta poesia viva!...
Que assim a tenho chamado.
Minha poesia é viva!
Porque de vidas eu falo!
Porque reais, são os trechos,
Que ocupam as linhas que escrevo...
As minhas, e outras histórias.
Agradeço a Deus, por ter,
Conseguido como eu quis
Essas imagens tão belas!
Das brancas penas, que vestem,
As garças do meu país!
Carcará tem penas pretas...
Brancas, decoram o pescoço,
E sob as asas destacam-se
O mesmo branco, se olhamos,
Carcará em pleno voou.
As belas garças se vestem,
De branco, como se noivas,
Eternamente!... Elas fossem!...
Casaca de couro tem
Marrom e preto nas plumas;
As araras são rainhas
Exibindo várias cores!...
Tem a espécie das azuis
Também a verde e amarela!...
Representando em suas cores
Meu Brasil que todos querem!...

Desde que foi descoberto,
Suas riquezas perturbam
As demais nações da terra.

 

Autora:

Poetisa Inês Nery 


 
 

Poetisa Inês Nery
Enviado por Poetisa Inês Nery em 27/05/2012
Reeditado em 21/04/2024
Código do texto: T3691163
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