Sombras Verdes

O verde que desponta à margem do rio

Traz a sombra onde o coração adormece,

No sono a vigília repousa do estresse

E na fenda das preocupações tudo está vazio...

Um estuário de ideias brinda o remanso

Cultivando o balneário em que a consciência dorme,

Calmaria que afoga o joio selvagem e torpe

Para que o trigo em aquarela seja a brisa do descanso.

Cicerone sereno no advento da tarde que cai,

O vento pálido sussurra às nuvens que vai

Soprar a areia onde germinam os desenganos...

Grãos finíssimos anunciam a morte do dia

E na noite que surge sonhos travestem a fantasia

De um despertar ameno sedento por novos planos!

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 20/05/2012
Código do texto: T3678199
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