Poesia
O canto da sereia
Meu pai levantava cedinho
Me acordava de mansinho
Eu levantava saltitante
Porque com ele iria pra labuta
Lá pros lados do mar.
Mais distante
ficava a nossa casinha
Onde morava
Só meu pai e eu.
Humilde casinha
Coberta de telhinha.
Com uma canção nos lábios
Aproximávamos da beira mar
E no barco grande
Nós dois no mar
Meu pai e eu
Começávamos a remar.
Bem pra lá das altas ondas
quando já batia o remanso
Ouvia um canto de melodia
Meu pai também ouvia
Era um canto de sereia
Que com cabelos cor de areia
Aparecia ao longo do barco
E seu corpo de sereia
Via em mim uma companheira.
Seu canto parecia
Uma triste melodia
Do amor deixado
Do outro lado do mar.
Quando deitada já estava
Não esquecia a magia
Daquele canto entoado
Por uma sereia distante
Que se escondia nas águas
Do profundo oceano.
Ficava horas acordada
Na minha caminha pensando
Meu pai já dormia
E eu sonhava
Em viver outro dia
Pra ouvir de novo
A triste melodia.
Autora: M. Rafael
O canto da sereia
Meu pai levantava cedinho
Me acordava de mansinho
Eu levantava saltitante
Porque com ele iria pra labuta
Lá pros lados do mar.
Mais distante
ficava a nossa casinha
Onde morava
Só meu pai e eu.
Humilde casinha
Coberta de telhinha.
Com uma canção nos lábios
Aproximávamos da beira mar
E no barco grande
Nós dois no mar
Meu pai e eu
Começávamos a remar.
Bem pra lá das altas ondas
quando já batia o remanso
Ouvia um canto de melodia
Meu pai também ouvia
Era um canto de sereia
Que com cabelos cor de areia
Aparecia ao longo do barco
E seu corpo de sereia
Via em mim uma companheira.
Seu canto parecia
Uma triste melodia
Do amor deixado
Do outro lado do mar.
Quando deitada já estava
Não esquecia a magia
Daquele canto entoado
Por uma sereia distante
Que se escondia nas águas
Do profundo oceano.
Ficava horas acordada
Na minha caminha pensando
Meu pai já dormia
E eu sonhava
Em viver outro dia
Pra ouvir de novo
A triste melodia.
Autora: M. Rafael