Sábado de Lua cheia

No alto a claridade na noite,

raios de prata, anunciam a lua cheia,

chega de sextas-feiras, meia-noite,

a lua não foi feita para nenhum lobisomem,

e o canto dos que fazem serenatas a um amor,

estes sim, são os que fazem da canção e da poesia,

o que existe de sublime na emoção de um momento,

podem ficar em paz consigo, que declaram um sentimento puro,

como os que vigiam os castelos, nas madrugadas,

protegendo os senhores feudais contra inimigos da corte,

são vassalos que passam horas admirando as estrelas

e a lua brilhando, sem dormir, sacrificando o sono do instante,

em prol do seu amo, escravo leal que ganha o sustento,

e agradece com o trabalho fiel, daqueles que morrem em batalhas,

com espadas e escudos, armaduras, defendendo como abelhas

a colmeia, em dias de sábado, ou em qualquer dia, com ou sem lua cheia, seja de dia ou de noite...

Wanderson Benedito Ribeiro
Enviado por Wanderson Benedito Ribeiro em 05/05/2012
Reeditado em 02/11/2013
Código do texto: T3651565
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