RIO GRANDE

Rio triste

não tem mais água

a jorrar

não há peixes

plantas

Não há mais vida

só a secura dos

poluentes e a

indiferença dos

fétidos poderes

Das nascentes nas

montanhas San Juan,

o rio desfilava num

volume de encher os

olhos,

Claudica para chegar

em sua embocadura.

Rio Grande,grande

rio,grande na beleza,

na fortaleza,mas não

tão forte quanto a

insensibilidade da

baixeza do homem.

O rio claudicou,não

chegou ao Golfo do México

O rio perdeu seu volume,

diluiu-se no ar, não tem

para quem apelar dos

atos imperativos da canalização,

evaporação da água do afluente

Rio Vermelho que leva resíduos,.

fraquejando o rio diluído

A Companhia Molycorp,

minera o metal pesado

que mata o Rio Grande,

dilui sua grandeza,sua beleza

Os ribeirinhos estão sedentos

da água agricultável ,palatável

Os ácidos das rochas

derrubaram as encostas

espalhados no Rio Grande

que não sabe para onde

seguir,triste dilema

do Rio Grande, herói da

conquista do Oeste

Cinzas do Lanl (laboratório)

deslizaram rum ao Rio Grande

modificando seu fluxo

e a qualidade dos sedimentos

aumentando seu ressecamento

onde ficam os sentimentos?

inclemente
Enviado por inclemente em 24/04/2012
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