Crepúsculo no Oriente

Dourados raios de sol banham o fim do dia

Refletem na areia serena amarelada e fria

Ventos vem do oeste, acalmam o mediterrâneo

Sopram as nuvens laranjas, tão lentamente planam.

E grandes montes de areia se espalham

No alto cenário lindo e pré-noctivago

A metade do sol vai morrendo e consigo

Morre os raios dourados e escassos.

O vermelhado de repente impera, estranho

Violeta sentimento de fim e calma

A maré no vai e vem tudo lava

Com seu ainda quente lento banho.

No oriente o dia é escaldante e seco

À noite é frio, com muito vento e cor

Resfriando lentamente o antigo calor

E céu contrasta com negros rochedos.

Castelos, palácios emolduram o céu

Mesquitas, feiras, estamos nas cidades...

Do velho sagrado solo árabe.

Onde caminha a dama de véu.

O transitório crepúsculo vem belo do oeste

Azul misturado ao vermelho é sagrado

O doce vento do oeste e seu afago

De toda essa cultura me veste.

Entro em uma casa, cheia de brilhos, tapetes

Vejo os homens com túnicas grandes

Vejo odaliscas e seus vários braceletes

E suas cinturas, serpentes inebriantes.

Batem palmas, todos, entro na dança

Musica boa, um grande lindo jantar

E nada ali me incomoda ou cansa

Taça de vinho, continuo a dançar.

Depois da festa subo escadarias sem fim

Subo até o ultimo andar da casa

E o céu é maravilho, está todo estrelado

Com uma mancha branca, lua, marcado.

Ah... Como não amar o este mundo enorme,

Cheio de belezas únicas como esta presente?

De bom grado, eu viajaria mil e uma noites

Para ver de novo o Crepúsculo no Oriente.