... a natureza...
O frágil ventre da flor
Aquece o átrio matinal,
A fonte ávida de vapor
Esvaece o véu divinal.
A abelha se nutre do mel,
Que seu estômago formou,
Não foi adoçado com fel
Mas pelo néctar que sugou.
O beija-flor vive beijando
As roseiras nos jardins,
Em segundos vai voando
Os canteiros e os jasmins!
A face da diva sereia
irradia a fada mais bela,
Dum anjo fora da areia
Uma concha tão singela.
Os lírios bordam a alvorada
De virgens, sóbrias borboletas
A vitrine da esplanada
divaga as cores violetas!...