O tomateiro
No muro que separa o meu quintal,
Do quintal do vizinho,
Nasceu um pezinho de tomate,
Bem fraquinho,
Coitadinho...
Mas com o passar dos dias,
Eis que surge,
Com alegria,
Umas folhinhas verdinhas...
Fiquei observando a grande transformação.
O tomateiro a cada dia,
Me causava grande emoção.
E no “seu viço infantil”,
Logo,
Tornar-se-à “jovem”...
E então “adulto”,
Posso colher seus frutos,
E compreender que a natureza é perfeita,
Na arte de fazer renascer...
Pois,
Nem mesmo a massa de cimento,
Com a qual foi erguido o muro,
Impediu que aquele tomateiro,
Tão fraquinho,
Pudesse crescer e frutificar.
Olhando-o passo a entender
Que na vida tudo é possível,
Basta querer.