O tomateiro

No muro que separa o meu quintal,

Do quintal do vizinho,

Nasceu um pezinho de tomate,

Bem fraquinho,

Coitadinho...

Mas com o passar dos dias,

Eis que surge,

Com alegria,

Umas folhinhas verdinhas...

Fiquei observando a grande transformação.

O tomateiro a cada dia,

Me causava grande emoção.

E no “seu viço infantil”,

Logo,

Tornar-se-à “jovem”...

E então “adulto”,

Posso colher seus frutos,

E compreender que a natureza é perfeita,

Na arte de fazer renascer...

Pois,

Nem mesmo a massa de cimento,

Com a qual foi erguido o muro,

Impediu que aquele tomateiro,

Tão fraquinho,

Pudesse crescer e frutificar.

Olhando-o passo a entender

Que na vida tudo é possível,

Basta querer.

val cunha
Enviado por val cunha em 03/04/2012
Reeditado em 04/04/2012
Código do texto: T3592575
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