ÁGUA
Véns das nuvens
Em chuvas que caem.
Na neve, alva e leve,
E no gelo também estás.
Hidratas e fertilizas
O bem precioso,
A vida, que flui.
Tenho sede de ti!
Sacias os vales,
Irrigas os dutos,
Lavas as máculas
No límpido cristalino.
Estendes-te
Em lagos, mares
E vastidões oceânicas
Com doçura ou têmpera de sal.
Veemente é o desejo;
Quero absorver-te
P´ra vital infusão.
Dá-me-te sempre de beber!