Ao Tejo

Ando em busca do amor que já tenho em mim,

Num incansável cansado passo, vou alentejo.

- Tejo, meu mar salgado! Tire enfim,

O pejo que te impede de ver meu afeto a ti!

Amor pelo rio, pelos pássaros, pelo sol,

Pelos amantes que passeiam perto de ti.

Meu querido Tejo, minha busca por mim

Se escorre pelas tuas águas tão belas.

Como eu queria me afogar em nesse rio-mar!

Morrer de viver em ti, em teu doce leito,

Derrubar teus mistérios e me encontrar!

Ao encontrar-me em teu contorno perfeito,

Por tuas margens e afluentes irei voar,

E, ao ocaso, descansar em teu peito, amar.

Giovanna Duarte e Leonardo Brasil de Matos Mourão Freitas
Enviado por Giovanna Duarte em 22/03/2012
Reeditado em 22/03/2012
Código do texto: T3569427
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