Meu caminho
As nuvens de um céu de outono flutuam sobre minha cabeça.
Assim; em silêncio observo a lentidão que elas passam por mim.
No silêncio quase sagrado que faz ao redor, sinto o frescor da brisa refrigerar meu corpo que é aquecido pelos raios solar de um lindo dia.
Observo que nuvens gigantes engolem as pequenas, em uma frenética dança dos ventos.
Olhando o céu que no momento se apresenta um azul de fundo, tão límpido causando a sensação de que uma divindade irá surgir por entre as nuvens brancas, sou levemente transportado para tempos de minha infância.
Em meus pensamentos dando saltos em décadas passadas, fico numa viagem do tempo. Ás vezes meus olhos se perdem tentando entender onde foi á nuvem gigante que em cobria o sol. Der repente tenho a sensação de sentir a terra girar quando observo o céu com nuvens brancas. Uma ave voa alto e mergulha num vôo solitário.Mas uma vez a brisa sopra refrigerando meu corpo que atirado ao chão de pedra repousa tranquilamente. No momento de descanso sinto que deveria permanecer ali por longas horas.
Der repente vejo que não há mais nuvens agora, e que os raios do sol acertam o centro de minha cabeça deixando-me com os olhos desprotegidos da força solar, e não posso continuar agora. Sem poder desafiar a energia do sol em plena atividade do milênio, recuo ,e vejo que as nuvens evaporaram de vez. Agora procuro abrigo nas arvores do vale, que também estão La para proteger e dar abrigo. Por entre galhos troncos e folhas ainda vejo nuvens ficando distante das outras. Agora o sol impera sozinho num céu azul sem nuvens.
Sinto mais uma vez a brisa acariciar meu corpo que sente o fervor do sol deixando aquele bronzeado de verão. Não tenho mais escolha, há não ser a de procurar abrigo e uma boa água pra matar a sede.
Quando vejo o céu com nuvens brancas tenho aquela mesma sensação, a de voltar e encontrar tudo novamente em meu caminho.