NA MATA SELVAGEM

Entrei na mata tranqüilo

Na entrada topei com um esquilo

Que me fez um aceno de cabeça

Logo ouvi o uivo de um leão

Tive que prestar muito a atenção

E antes que minha barba cresça

Me fui às grimpas de um angico

Ao falar com medo eu fico

Me enredei numa tremenda tramóia

De cipó e também de cobra

E não é que tinha espaço de sobra

Na barriga de uma jibóia?

Que morreu de um enfarte

Verdades ou mentiras à parte

Trousse o arzinho de liberdade

E um cantil d’água da sanga

Um balaio de saborosas pitangas

E outro de paz e de felicidade!

Escrito as 07:00 hrs., de 14/03/2012 por

Vainer de Ávila

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 14/03/2012
Código do texto: T3553071