poesia auto-predatória
o texugo é
um pobre
animal
que mal entende
que ao morrer,
intensifica-se
o trabalho
das enzimas,
mal sabe
que na teia
predatória,
a causalidade
tem origem
na desventura
do homem,
desenvoltura
da razão
não há morte
não há pele
não há epicentro
nem os mose
nem tentativa.
sobrevive o apetite
ao metabolismo
que sem
alternativa
se banqueteia
com a resignação
22/02/2012
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