TEATRO DA NATUREZA

Caindo silenciosas
as folhas de outono
vão tecendo orgulhosas
um tapete colorido.


Chega num repente
o vento displicente
e com sua melodia
dança e rodopia.


A dança das folhas
soltas ao vento
festejam com graça
aquele momento.


No céu as nuvens
pesarosas espiam
e sem poder participar
começam a chorar.


Suas lágrimas sentidas
descem copiosas
deixando as folhas
ainda mais graciosas.


Feliz quem  contempla
o teatro da natureza
seu olhar se empolga
com toda essa beleza.

Lourdes Borges.





Esse poema foi alterado por mim em 02/03/2012. Lourdes Borges.