"OS INCOMODADOS QUE SE..."
Chove chuva intermitente e forte
Cuidando da vegetação que luta contra a morte
Saciando a sede do arbusto de porte
Alargando os leitos dos rios do Sul ao Norte.
Cai a chuva e inunda e torna enchente
Tirando a paz e o sossego das gentes
Que a aguardavam, mas que não agrada de forma coerente,
Por isso ela chega extravagantemente.
E em cada gota que excede, aumenta a agonia
Da multidão que sofre, até de barriga vazia,
Por ver cada tábua saída da casa que desaparecia.
Mas ela é necessária ao solo e à vegetação
Como também urge ao corpo humano em formação,
Logo compete ao povo outro caminho, outra estruturação.
(ARO. 1994)
Chove chuva intermitente e forte
Cuidando da vegetação que luta contra a morte
Saciando a sede do arbusto de porte
Alargando os leitos dos rios do Sul ao Norte.
Cai a chuva e inunda e torna enchente
Tirando a paz e o sossego das gentes
Que a aguardavam, mas que não agrada de forma coerente,
Por isso ela chega extravagantemente.
E em cada gota que excede, aumenta a agonia
Da multidão que sofre, até de barriga vazia,
Por ver cada tábua saída da casa que desaparecia.
Mas ela é necessária ao solo e à vegetação
Como também urge ao corpo humano em formação,
Logo compete ao povo outro caminho, outra estruturação.
(ARO. 1994)