PRESERVANDO A NATUREZA

Preservando a natureza

Fui uma de manhazinha/// com um machado afiado///

Um facão colino , amolado/// água numa cabacinha///

Para fazer uma mesinha///uma canafístola casei///

Da arvore me aproximei///e comecei a cortar///

Mas foi preciso parar///com a cena que avistei///

Vinha descendo um cassaco///que logo no chão pulou///

A dentadura mostrou///provou que não era fraco///

Com os filhotes num saco///para brigar preparado///

Destemido e afobado.///eu vendo esta valentia///

Achei ser uma covardia///matá-lo com o meu machado///

Só uns dois quilos pesava/// mas estava enfurecido///

Corajoso e destemido///com ar de fúria me olhava///

Naquela hora eu estava///tão robusto e bem armado///

Mas tive dó do coitado///Eu tão grande e ele pequeno///

deixar aquele terreno///com sangue justo molhado///

Da arvore me retirei// Andando um tanto apreçado//

Coração angustiado/ // outra arvore derrubei/ //

Aí foi que sosseguei/ //Por ter feito uma defesa//

Ter demonstrado grandeza/ Como um bravo nordestino/ //

Por não tornar-me assassino// Magoando a natureza

foi depois daquele dia///que eu deixei de caçar///

de perseguir, matar///qualquer animal que eu via///

descobri a covardia///de matar bicho a traição///

fiz um uso de rasão///e este conservarei///

nunca mais destruirei ///a fauna do meu sertão///

autor<< canário branco>>fortaleza xv/ii/mmxii <<sagitário

O CANÁRIO BRANCO
Enviado por O CANÁRIO BRANCO em 17/02/2012
Código do texto: T3504637