IMAGEM: Foto da autora e os seus dois filhos (1997).
MAIS UM RIO POLUIDO
(Escrevi, vindo da casa de Géssia-Sab.13/11/10)
Vi mais um rio perdido
Parado e tão poluído
Com as águas negras espumando!...
Na superfície, alojadas,
Formando placas com os muitos
Detritos que lhe jogaram.
Rio que não mais corria!...
No leito acumulara-se
Entre pedras e detritos!
Jogados em forma de lixo
Por mãos que lhe assassinaram.
Triste eu e triste o leito!
Que hoje comporta um rio
Diferente do passado:
Onde as águas cristalinas
Corriam naquele leito
Mostrando até o dourado
Das pedras que nele estavam:
Que quando o sol lhes tocava
Refletia um colorido
Pintando um quadro tão raro
Que os homens não preservaram.
Chora o rio que está morrendo!
E chora a terra, perdendo,
O frescor que o rio causava.
E essa tristeza eu transmito
Pra o mundo, deixando escrito,
O que hoje me foi dito
Nesta paisagem que a terra
Do seu amigo mostrara.
MAIS UM RIO POLUIDO
(Escrevi, vindo da casa de Géssia-Sab.13/11/10)
Vi mais um rio perdido
Parado e tão poluído
Com as águas negras espumando!...
Na superfície, alojadas,
Formando placas com os muitos
Detritos que lhe jogaram.
Rio que não mais corria!...
No leito acumulara-se
Entre pedras e detritos!
Jogados em forma de lixo
Por mãos que lhe assassinaram.
Triste eu e triste o leito!
Que hoje comporta um rio
Diferente do passado:
Onde as águas cristalinas
Corriam naquele leito
Mostrando até o dourado
Das pedras que nele estavam:
Que quando o sol lhes tocava
Refletia um colorido
Pintando um quadro tão raro
Que os homens não preservaram.
Chora o rio que está morrendo!
E chora a terra, perdendo,
O frescor que o rio causava.
E essa tristeza eu transmito
Pra o mundo, deixando escrito,
O que hoje me foi dito
Nesta paisagem que a terra
Do seu amigo mostrara.