Imagem: com data de sábado (14/04/012)
Rio Itapacurá, próximo à Pitu ( BR 232),(à esquerda), sentido Recife.
SÃO RIOS SEM FORÇAS... SÓ POÇAS
DO MEU 2º LIVRO:
"MÃE NATUREZA"
Editora: Livro Rápido (www.livrorapido.com)
Quero declarar este meu fascínio pelos rios, na verdade, claro! a natureza no seu todo já nos encanta, mas os rios me inspiram!... ainda mais!... Sua imponência! o nascer nas serras, mas descer e servir, servir tanto, sendo tão necessário!... Porém tão rejeitados: Isso causa-me indignação.
SÃO RIOS SEM FORÇAS... SÓ POÇAS
Transformaram em poças:
Os rios não correm mais!...
Como eu queria...
Tal qual lá na minha infância
Os rios eu vira...
Correndo sereno, cumprindo o destino,
De chegar ao mar.
Era um rio manso, mas em movimento,
O rio que eu via... Os rios que eu vira.
Suas águas corriam sobre a areia branca
Substituída, hoje, pela negra sujeira,
Enlodada e acumulada, causando mau cheiro,
E deixando doentes os rios que antes
Saudáveis corriam...
Atraindo os homens pelas águas claras.
Crianças gritavam, brincando nas águas,
Nadando e pulando!
Hoje — Abandonados os rios se encontram
Vítimas dos homens! São rios doentes!...
Que nem mais se arrastam...
São rios parados!...
Sem forças!...
Só poças!...
Fico muito triste olhando a paisagem
Lembrando-me do ontem: Um rio tão lindo!
Tão vivo!
Hoje — Um rio morto. Desgosto inspirando.
Tristeza é o que sinto vendo estes efeitos.
E a mãe natureza certamente chora
Sentindo-se agredida de todas as formas.
Um desequilíbrio no mundo acontece
E alguns santos homens querem controlar;
Não sei se a demanda será superada
Se os que destroem não querem parar.
Só vejo as notícias, imagens que mostram,
Os efeitos causados
Por toda uma droga que alguns homens carregam:
Esta ignorância de não enxergar
Que mãe natureza nos diz apressada:
— Já não sou a mesma, em muitos lugares,
Escassa, apresento-me e descontrolados,
Os meus movimentos;
Já não sei mais onde, nem quando derramo,
Se chuva, ou se sol;
Geleiras despencam mais do que deviam
E as ondas mais altas podendo chegar;
O calor que cresce desmancha as geleiras
Um ciclo que ocorre causando fenômenos
Que atingem estes homens...
Homens que não param de me insultar.
Certamente assim se nos dirigiria
Se possível fosse...
A mãe natureza a se lamentar.
Rio Itapacurá, próximo à Pitu ( BR 232),(à esquerda), sentido Recife.
SÃO RIOS SEM FORÇAS... SÓ POÇAS
DO MEU 2º LIVRO:
"MÃE NATUREZA"
Editora: Livro Rápido (www.livrorapido.com)
Quero declarar este meu fascínio pelos rios, na verdade, claro! a natureza no seu todo já nos encanta, mas os rios me inspiram!... ainda mais!... Sua imponência! o nascer nas serras, mas descer e servir, servir tanto, sendo tão necessário!... Porém tão rejeitados: Isso causa-me indignação.
SÃO RIOS SEM FORÇAS... SÓ POÇAS
Transformaram em poças:
Os rios não correm mais!...
Como eu queria...
Tal qual lá na minha infância
Os rios eu vira...
Correndo sereno, cumprindo o destino,
De chegar ao mar.
Era um rio manso, mas em movimento,
O rio que eu via... Os rios que eu vira.
Suas águas corriam sobre a areia branca
Substituída, hoje, pela negra sujeira,
Enlodada e acumulada, causando mau cheiro,
E deixando doentes os rios que antes
Saudáveis corriam...
Atraindo os homens pelas águas claras.
Crianças gritavam, brincando nas águas,
Nadando e pulando!
Hoje — Abandonados os rios se encontram
Vítimas dos homens! São rios doentes!...
Que nem mais se arrastam...
São rios parados!...
Sem forças!...
Só poças!...
Fico muito triste olhando a paisagem
Lembrando-me do ontem: Um rio tão lindo!
Tão vivo!
Hoje — Um rio morto. Desgosto inspirando.
Tristeza é o que sinto vendo estes efeitos.
E a mãe natureza certamente chora
Sentindo-se agredida de todas as formas.
Um desequilíbrio no mundo acontece
E alguns santos homens querem controlar;
Não sei se a demanda será superada
Se os que destroem não querem parar.
Só vejo as notícias, imagens que mostram,
Os efeitos causados
Por toda uma droga que alguns homens carregam:
Esta ignorância de não enxergar
Que mãe natureza nos diz apressada:
— Já não sou a mesma, em muitos lugares,
Escassa, apresento-me e descontrolados,
Os meus movimentos;
Já não sei mais onde, nem quando derramo,
Se chuva, ou se sol;
Geleiras despencam mais do que deviam
E as ondas mais altas podendo chegar;
O calor que cresce desmancha as geleiras
Um ciclo que ocorre causando fenômenos
Que atingem estes homens...
Homens que não param de me insultar.
Certamente assim se nos dirigiria
Se possível fosse...
A mãe natureza a se lamentar.