QUE DELÍCIA !
QUE DELÍCIA!
Ver o sol nascer em mar grosso
desde a areia de Camboriú,
como quando era mais moço
sentado na areia da praia,
curava o porre da noite.
Ouvir o marulho das ondas
Trazendo o anúncio do dia
Espalhando o lusco-fusco da aurora
Perfuma o ar de maresia.
Mas a aurora já adulta
Pare um astro, que novo,
Mostra ao mundo a gema
Que sai da prisão do ovo
Que o mar ovalado emblema.
Afonso Martini - 180112
Foi noma dessas raras noitadas que passei em Camburiu,
que fiz:
SAUDADE DE CAMBORIÚ
A A- E Eb- F#- E E7 A- Ab- F#- B7 E B7
E
cai, sereno,
Db- F#-
deixa que eu siga em paz.
B7
vou andando
E B7
deixando as mágoas pra trás.
E
se algum dia
Db- F#-
no meu coração me doer
B7
nostalgia
E E7
a areia do mar eu vou ver
.
A
estando a noite já morta
Ab-
o dia de luz vai nascer,
F#- B7
o mar já abre a porta
E E7
para o sol aparecer.
A
que globo de luz é aquele
Ab-
que sai das entranhas do mar;
F#-
que luz, que sonho há nele!
B7 Eb7 A A- E Eb- F#- E E7 A- Ab- F#- B7 E B7
faz a gente deslumbrar.
E
que saudade
Bb- F#-
das manhãs de Camboriú;
B7
da cidade
E B7
mais praia do atlântico sul.
E
se eu pudesse
Db- F#-
mudar meu barraco pra cá
B7
sem que houvesse
E E7
a saudade das bandas de lá
A
descalços deixamos na areia
Ab-
as marcas de um passeio a dois;
F#- B7
o mar que beija a praia
E E7
vai saudar o sol depois
.
A
{ a manhã menina que chega
Ab-
de luz veste seu corpo nu
F#-
e ao sol faminta se entrega
B7 E E7
na praia de Camboriú. }
A A- E Eb- F#- E E7 A- Ab- F#- B7 E B7 E