VELHA PAINEIRA
A melhor lição que já tive em minha vida
Me deu de graça a minha velha paineira.
Os dias frios ela atravessa toda despida
Nos dias quentes ela se veste por inteira.
Seus galhos, eram falanges ressequidas
Que pareciam velha mão encarquilhada.
Mas de repente, lindas flores explodidas,
Dão-lhe vista de uma noiva bem vestida.
E lá está ela toda florida novamente
Já não é mais o tronco feio e macilento
Que se contorcia sob o frio inclemente
Desfigurado pela chuva e pelo vento.
O tempo recompensou a longa espera.
Como ela vou despir as minhas dores
E quando vier novamente a primavera
Meu coração se vestirá de novas flores.
Esta é a lição da paineira no inverno.
É tão bom aprender com quem já sabe.
Ela diz que não há bem que seja eterno
E também não há mal que não acabe.
A melhor lição que já tive em minha vida
Me deu de graça a minha velha paineira.
Os dias frios ela atravessa toda despida
Nos dias quentes ela se veste por inteira.
Seus galhos, eram falanges ressequidas
Que pareciam velha mão encarquilhada.
Mas de repente, lindas flores explodidas,
Dão-lhe vista de uma noiva bem vestida.
E lá está ela toda florida novamente
Já não é mais o tronco feio e macilento
Que se contorcia sob o frio inclemente
Desfigurado pela chuva e pelo vento.
O tempo recompensou a longa espera.
Como ela vou despir as minhas dores
E quando vier novamente a primavera
Meu coração se vestirá de novas flores.
Esta é a lição da paineira no inverno.
É tão bom aprender com quem já sabe.
Ela diz que não há bem que seja eterno
E também não há mal que não acabe.