Coisinhas singelas
Coisinhas singelas de se ver
Quando meus olhos, fartados de seu olhar
Pairam sobre as faces das flores
E avistam os insetos sem pudores
A sugarem o seu doce natural
Na doçura de sua seiva matinal
Quando vento assanha as copas dos ipês
E suas flores caem pintando de amarelo o chão
E a bailar as borboletas pintam o céu
Véu celeste de borboletas,
Lençol de flores em amarela profusão
Os pássaros cantarolando para o dia
Natureza em festa, tudo é poesia
Coisinhas lindas de se ver e de sintir
No aroma da natureza fecunda
Da vida, da beleza mais redunda
Joaninhas, louvadeus e formiguinhas
As cigarras, os grilos e outros bichinhos
Trazem em si o mistério da vida
E eu do lado da pessoa mais querida
Só sorvendo essa beleza em Luz e Paz...
Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa, 06/01/2012