POEMA DEDICADO AO INSTITUTO XOPOTÓ,
PELO BELÍSSIMO TRABALHO A FAVOR DO
RIO XOPOTÓ E RIO PIRANGA...



Lá vem um Cavaleiro...
derradeiro viajante
da Região do Xopotó...

pocotó..pocotó...pocotó...

O Sô Jacó e seu cavalo baio
coriscando feito um raio
pelos caminhos do Xopotó...

pocotó...pocotó...pocotó....

em seu caminho solitário
entre a poeira e o pó
e o canto do Xororó....

lá vem o S
ô Jacó
sob as ondas do Xopotó
silencioso e só
ouvindo o canto do xororó...


pocotó...pocotó...pocotó....

a mó de que Ele  espanta
mas quando o rio canta

recebe o nome de Itororó
pelo ruído das águas só...

em seu surrado embornal
de couro de cobra coral
seu rolo de fumo picado
e bastante boró contado
prá feirinha de Natal..!

pocotó...pocotó...pocotó..


Ele sabe que as Pedras-mó!
-usado nas porteiras pelo caminhos..
quando abrem, gemem sem dó!
ao passar dos Cavaleiros sozinhos
Elas pedem que não façam zoeira..
e nem deixem bater a porteira...!

pocotó...pocotó...pocotó..


mas de repente, lá do céu...
cai um enorme  toró
e o Cavaleiro solitário
do cavalo baio...
aumenta o seu tropel
e as águas do Xopotó
ficam para trás....

pocotó...pocotó...pocotó...


(Na gravura, o infográfico da Área de Abrangência
do Rio Xopotó e o Rio Piranga, do Sr.Nelson Flores
publicado no site do Instituto do Xopotó)
Marco de Nilo
Enviado por Marco de Nilo em 02/01/2012
Reeditado em 11/05/2019
Código do texto: T3418030
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