Sou caipira.

Sou caipira

filho da terra

da natureza;

o meu coração está no campo,

no cheiro das matas,

no silencio, no ar puro no verde da paz,

no rio na cachoeira, no gramado

nas pastagens, nos animais;

a minha alma é sertaneja,

viaja nas madrugadas,

banha-se no orvalho da manhã,

acorda com os primeiros raios de sol,

trabalha na roça, ama os brotos das sementes

parindo da terra.

Sou caipira de chapéu de palha,

simples ouvinte do cantar do galo,

das passaradas do canto do sertanejo,

das historias campestres,

das modas de viola, da sanfona

rasgando sons na boca da noite

em quanto a lua clareia a mata,

as estrelas cintilam no céu,

e a viola ponteia as lindas canções

do sertão da natureza,

emocionado o coração.

Sou caipira, semente, flores, frutos, raizes,

perfumes que germinaram,

a floresta encantada,

sou o coração pertenço a alma da terra.

Cláudio Domingos Borges

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 27/11/2011
Reeditado em 27/11/2011
Código do texto: T3359025
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