Do "Terra a Vista" à Degradação Ambiental

O meio ambiente pede socorro...

As matas e florestas gritam de dor;

Que de suas entranhas tiradas foram...

Plantas que tinta vermelha davam.

Uma dor quincentenária.

Que começou com: “Terra a vista!”

Que continuou com o ”bonjour”

Que persistiu com o “Pôs, Pôs...

E hoje continua ordinária!

Os animais, a pena de morte condenados estão.

Rios, mares, oceanos agonizam;

Águas poluídas...

Águas sem vidas...

Já era um dia o pescador;

Que em sua arte de pescaria,

A sua rede, vida pescava.

Hoje, invisível ela fica,

Em meio a tanto lixo.

Sem saneamento, os detritos vão aos rios,

Que já não são jogados pelos tigres, mas pelo progresso.

O homem quer progresso

Modernidade,

Contemporaneidade;

Mas espie que ironia!

O homem vai ser; um ser moderno, Contemporâneo, evoluído,

De um meio ambiente sem vida!

Que, nem os seus ancestrais, tal infortúnio tiveram!

Natal- RN, 24 de novembro de 2011.