AMANDO O PLANETA
Gostaria de abraçar o planeta, sim
Os dois pólos, com forte emoção
Abraçar ainda, o oriente e o ocidente
Abraçá-lo todo, todinho, em carinho
Sem limite, sem cansaço, sem fim...
Gostaria ainda, se me fosse permitido
Ter um grande momento de felicidade
Distribuir a alegria que o planeta, ele
Me concede gratuitamente, sem querer
Nada de volta, de outrem ou de mim
Preciso ao menos uma vez, ser feliz
Uma vez sequer, sem representação
Sorrindo com vontade de sorrir
Desligado da didática do exemplo
Sendo de vez humilde e aprendiz
Gostaria de tantas coisas simples
Bem sem status, humildes e gratuitas,
Sem valor pela falta de interesse
Onde o geral despreza, nada quer
Somente os humildes procuram
Os dias variam, sol, chuva, calor
E até neve, lá, nos períodos afins
O que se percebe nestas variações
Que a felicidade existe sim, sempre
Com ligeiras e tênues interrupções
Quisera amar sempre, ainda, o além
O que não sei, ainda não vi e nem ouvi
Num amar de entrega e de crença
E por derradeiro, distribuir meu amor
Com os bichos, as flores e o mundo
Evaldo