NO JARDIM
Ó bela flor desanimada
Tens temor em sorrir
Ao mundo alegre.
Que Sabedoria!
Mas pense em mim
Tantos desvelos em mantos:
Azul, cinza e negro dos dias.
Acariciando tua haste no trêmulo
Só a ver teu sublime e meigo amor desabrochar.
Mas negas...
Talvez, receie o forte vento que sopra
Não temes,
É apenas um mensageiro
Veja?
Caiu um pingo na pétala
Veja, você mesmo?
Não é ouro e nem prata
É lágrima, “Bela”.
Mas ela não realça...
Já exausto, busco o horizonte
E na volta fito nela
Ela sorri... Um espanto!
Mas logo esmorece, assusta-se,
Percebe algo ao redor. Oh! É a sebe...
De súbito, arranco-a.
E nela a toco, aviva-se, volta sorri
O jardim fica em festa com “Bela”.
Ó bela flor desanimada
Tens temor em sorrir
Ao mundo alegre.
Que Sabedoria!
Mas pense em mim
Tantos desvelos em mantos:
Azul, cinza e negro dos dias.
Acariciando tua haste no trêmulo
Só a ver teu sublime e meigo amor desabrochar.
Mas negas...
Talvez, receie o forte vento que sopra
Não temes,
É apenas um mensageiro
Veja?
Caiu um pingo na pétala
Veja, você mesmo?
Não é ouro e nem prata
É lágrima, “Bela”.
Mas ela não realça...
Já exausto, busco o horizonte
E na volta fito nela
Ela sorri... Um espanto!
Mas logo esmorece, assusta-se,
Percebe algo ao redor. Oh! É a sebe...
De súbito, arranco-a.
E nela a toco, aviva-se, volta sorri
O jardim fica em festa com “Bela”.