LÁGRIMAS DE UMA ÁRVORE

No seio da natureza

De baixo de um solo ardente,

Neste solo por Deus criado

Brota a mais pura semente.

Esta simples sementinha

Desponta ao amanhecer,

Com feição de árvore criança

Mas que logo irá crescer.

Suas raízes se fortalecendo

E seu tronco se agigantando,

Com seus ramos já floridos

A natureza enfeitando.

Emanando o mais puto oxigênio

Perfumando está o ambiente,

Tão útil pata a humanidade

E para todo ser vivente.

Esta árvore agora gigantesca

É lá que o pássaro faz seu habitar,

Está prestes a ser derrubada

Pelo homem e desmatar.

É uma árvore que triste chora

Ao ver os dentes de uma serra,

Pois esta sem compaixão

Joga seu tronco por terra.

O homem despercebido do mal

Causa a maior destruição,

Mas sem perceber a maldade

Agora só restou o local.

Onde esta semente brotou,

Pois o homem com sua ganância

Mais uma árvore matou.

Da árvore só restou a lembrança

Dos pássaros e de sua flor,

Com esta ação devastadora

Só resta desgraça e dor.

J. Coelho

José Coelho Fernandes
Enviado por José Coelho Fernandes em 13/11/2011
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