LÁGRIMAS DE UMA ÁRVORE
No seio da natureza
De baixo de um solo ardente,
Neste solo por Deus criado
Brota a mais pura semente.
Esta simples sementinha
Desponta ao amanhecer,
Com feição de árvore criança
Mas que logo irá crescer.
Suas raízes se fortalecendo
E seu tronco se agigantando,
Com seus ramos já floridos
A natureza enfeitando.
Emanando o mais puto oxigênio
Perfumando está o ambiente,
Tão útil pata a humanidade
E para todo ser vivente.
Esta árvore agora gigantesca
É lá que o pássaro faz seu habitar,
Está prestes a ser derrubada
Pelo homem e desmatar.
É uma árvore que triste chora
Ao ver os dentes de uma serra,
Pois esta sem compaixão
Joga seu tronco por terra.
O homem despercebido do mal
Causa a maior destruição,
Mas sem perceber a maldade
Agora só restou o local.
Onde esta semente brotou,
Pois o homem com sua ganância
Mais uma árvore matou.
Da árvore só restou a lembrança
Dos pássaros e de sua flor,
Com esta ação devastadora
Só resta desgraça e dor.
J. Coelho