O VERDE E AZUL
Vai o céu...
Vai o mar...
Vai a relva
Vai a luz
Vai até o ar da vida
Na atual conjuntura
É a vida de amarguras
É o tédio sem fim.
E do lado avesso do corpo
Dorme o desgosto
Do dia sobre outro
Com espelho num rosto
Uma sombra sem gosto
Sorumbático, inquieta
Padece assim
Onde há : "O verde e azul“
De que adianta, quem briga
Em brigas...
Os fracos que ficam
Machucados e feridos
Na espera de uma esperança
De salvar...
Mas quem tanto espera que venha
Ouro das brenhas
Sentados nas lenhas
Mortas e podres que
O maior predador ardente apaga,
Os sonhos de outras gerações
De um planeta azul
O sonho natural.
Vai o mar...
Vai a relva
Vai a luz
Vai até o ar da vida
Na atual conjuntura
É a vida de amarguras
É o tédio sem fim.
E do lado avesso do corpo
Dorme o desgosto
Do dia sobre outro
Com espelho num rosto
Uma sombra sem gosto
Sorumbático, inquieta
Padece assim
Onde há : "O verde e azul“
De que adianta, quem briga
Em brigas...
Os fracos que ficam
Machucados e feridos
Na espera de uma esperança
De salvar...
Mas quem tanto espera que venha
Ouro das brenhas
Sentados nas lenhas
Mortas e podres que
O maior predador ardente apaga,
Os sonhos de outras gerações
De um planeta azul
O sonho natural.