SERAFINS
Ao chegar em casa, na Serra da Torre, à noite,
Contemplei as luzes da cidade viva, lá no Grande Vale,
Vidas a se movimentarem em suas ansiedades.
Mirei o céu a me cobrir, infinito.
A lua não estava lá. Estava ocupada iluminando outras almas.
Por um instante julguei estar só, abandonado.
Contemplei, demoradamente, o firmamento.
Javé, em sua sabedoria, atribui-lhe limites e dimensões,
Sobre os quais somos primariamente ignorantes.
Havia um oceano imenso de estrelas reluzentes.
A ciência está errada em suas observações,
As estrelas são serafins- anjos de seis asas.
Têm seis asas afim de serem rápidos em sua locomoção.
Eles nos guardam dos perigos exteriores
Com suas espadas flamejantes.
Por isso estão lá, altivos, atentos.
Olhei novamente, antes de adentrar a minha casa.
Vi claramente uma estrela em especial, no Sul.
Ela olhava para mim com um sorriso aberto, afetivo.
Transbordei em alegria, entusiasmo.
Disse-me estar guardando-me na caminhada noturna.
A Via Láctea exuberante em sua brancura.
Símbolo de paz, amor, perfeição, sobriedade, pureza.
A vida em sua plenitude, absoluta.
Presenteou-me com sua presença impressiva.
É como se ela estivesse ali
Com um único objetivo- para eu não me sentir pequeno.
Por Diógenes Jacó de Souza, Serra da Torre, 26/10/2011.
Ao chegar em casa, na Serra da Torre, à noite,
Contemplei as luzes da cidade viva, lá no Grande Vale,
Vidas a se movimentarem em suas ansiedades.
Mirei o céu a me cobrir, infinito.
A lua não estava lá. Estava ocupada iluminando outras almas.
Por um instante julguei estar só, abandonado.
Contemplei, demoradamente, o firmamento.
Javé, em sua sabedoria, atribui-lhe limites e dimensões,
Sobre os quais somos primariamente ignorantes.
Havia um oceano imenso de estrelas reluzentes.
A ciência está errada em suas observações,
As estrelas são serafins- anjos de seis asas.
Têm seis asas afim de serem rápidos em sua locomoção.
Eles nos guardam dos perigos exteriores
Com suas espadas flamejantes.
Por isso estão lá, altivos, atentos.
Olhei novamente, antes de adentrar a minha casa.
Vi claramente uma estrela em especial, no Sul.
Ela olhava para mim com um sorriso aberto, afetivo.
Transbordei em alegria, entusiasmo.
Disse-me estar guardando-me na caminhada noturna.
A Via Láctea exuberante em sua brancura.
Símbolo de paz, amor, perfeição, sobriedade, pureza.
A vida em sua plenitude, absoluta.
Presenteou-me com sua presença impressiva.
É como se ela estivesse ali
Com um único objetivo- para eu não me sentir pequeno.
Por Diógenes Jacó de Souza, Serra da Torre, 26/10/2011.