O GRANDE VALE
Precisamos decidir o destino de nossos passos.
Decidi então que farei coisas que me tragam alegrias,
O regozijo que resulte em gargalhadas,
Em sorrisos despreocupados, ágapes intermináveis com os amigos
Sempre ao entardecer, à sombra da acácia.
Porém, o que farei para alcançar este estado de coisas?
Eu posso criar galinhas.
Sim, criar galinhas, com certeza, traz grandes alegrias.
Eu tenho galinhas que percorrem o terraço
De minha casa continuamente. Todavia, não são minhas.
São de Campos; então a alegria de criá-las é dele, também.
Para mim resta somente a higiene do ambiente, o trabalho...
Pensei que ter um carro me traria alegrias incontáveis.
Nos últimos tempos percorri milhares de quilômetros,
A maior parte deles dentro deste Grande Vale.
Não entendia por que não sentia emoções
Ao contemplar tanta beleza à beira do caminho.
Percebi então que as emoções da jornada,
Do caminho percorrido são de Campos,
Porque é dele o veículo.
Ter uma casa era meu grande sonho.
Moro em uma casa com terraço em todo o seu entorno,
Com vista privilegiada para o grande Vale do Araripe.
Posso espreitar os sonhos alheios
A se concretizarem ao longe, na planície.
Sonhos que trazem a felicidade ao coração dos homens.
Mas a casa não me pertence; então a percepção
De toda essa corrente de eventos não é, igualmente, minha.
É de Adalgisa.
É certo que ela é minha amiga.
Não obstante, esqueceu de transferir para minha alma
A alegria de estar ali.
Deve haver um meio, um caminho...
A resposta veio com a brisa da manhã:
Vou alegrar-me com a alegria de meus amigos...
Os amigos aliviam o peso de nossos fardos.
Elevam nossas almas.
Por Diógenes Jacó de Souza, Araripina, 18 de outubro de 2011.
Precisamos decidir o destino de nossos passos.
Decidi então que farei coisas que me tragam alegrias,
O regozijo que resulte em gargalhadas,
Em sorrisos despreocupados, ágapes intermináveis com os amigos
Sempre ao entardecer, à sombra da acácia.
Porém, o que farei para alcançar este estado de coisas?
Eu posso criar galinhas.
Sim, criar galinhas, com certeza, traz grandes alegrias.
Eu tenho galinhas que percorrem o terraço
De minha casa continuamente. Todavia, não são minhas.
São de Campos; então a alegria de criá-las é dele, também.
Para mim resta somente a higiene do ambiente, o trabalho...
Pensei que ter um carro me traria alegrias incontáveis.
Nos últimos tempos percorri milhares de quilômetros,
A maior parte deles dentro deste Grande Vale.
Não entendia por que não sentia emoções
Ao contemplar tanta beleza à beira do caminho.
Percebi então que as emoções da jornada,
Do caminho percorrido são de Campos,
Porque é dele o veículo.
Ter uma casa era meu grande sonho.
Moro em uma casa com terraço em todo o seu entorno,
Com vista privilegiada para o grande Vale do Araripe.
Posso espreitar os sonhos alheios
A se concretizarem ao longe, na planície.
Sonhos que trazem a felicidade ao coração dos homens.
Mas a casa não me pertence; então a percepção
De toda essa corrente de eventos não é, igualmente, minha.
É de Adalgisa.
É certo que ela é minha amiga.
Não obstante, esqueceu de transferir para minha alma
A alegria de estar ali.
Deve haver um meio, um caminho...
A resposta veio com a brisa da manhã:
Vou alegrar-me com a alegria de meus amigos...
Os amigos aliviam o peso de nossos fardos.
Elevam nossas almas.
Por Diógenes Jacó de Souza, Araripina, 18 de outubro de 2011.