Minha doce alvorada
Posso sentir-te assim, bem no início do dia.
Bem no raiar do sol, que parece fantasia.
Quando invades o meu leito com seu belo encanto,
Me refugias de tal forma bem igual a um belo canto.
És minha doce inspiração para o dia prosseguir.
Vejo cores, vejo tons, vejo tudo, até o sorrir!
Sinto a brisa, sinto o ar, sinto tudo como se fosse um sonhar.
Se algo me aborrece e logo me oprime,
eu lembro de você e tudo se torna sublime.
Sublime como o céu, sublime como o mar.
Sublime como os pássaros que vivem a cantar.
Passa o dia, passam as horas.
Correm logo, vão embora.
E à espera do amanhã ansiosa ficarei.
Para sentir-te novamente. Sim, mais uma vez.
E assim chega a noite, chega o luar.
Sempre com sua beleza, com seu belo fascinar.
Mas eu quero o amanhã de uma forma bem amada.
Só para ter-te outra vez. Você, minha doce alvorada!