FLORES

Quão belas são as flores!

Seus aromas, suas cores,

Diversidade de texturas e formas,

Tempos diferentes de brotar

E de permanecer a alegrar

A vida de quem as aprecia.

Alegria de quem as recebe,

Um sorriso de quem as oferece,

Como prova de amizade,

Sofrimento ou amor.

Quão singelas são as flores!

Frágeis e tão belas,

Sejam vermelhas, brancas ou amarelas,

Mas que despertam sempre um sentimento

E que colocada em um recanto,

Como que por encanto,

Ilumina aquele canto.

Quão fugazes são as flores!

Mas não há quem as receba e esqueça

Que um dia, seja por amizade,

Sofrimento ou amor,

Em sua mente perpetuou

O carinho de quem as ofertou,

O cuidado de quem as cultivou,

E o grande e terno amor de quem as criou.

Quão eternas são as flores!

Pois não há quem as tenha recebido

E não as tenha, embevecido, apreciado,

Sendo uma, duas ou várias,

Como um arranjo ou em um vaso,

Como um presente de aniversário,

Oferecida ao amanhecer,

Ou como ornamento numa mesa de jantar,

As flores sempre despertam

No interior do homem ou da mulher,

Da criança ou da pessoa idosa,

Um verdadeiro desejo de amar.