ASA QUEBRADA

Da asa quebrada / e peito ferido

Voa no ar / correndo perigo.

Pavão dourado / em extinção

Na natureza / o homem se preza

À destruição.

Todo emplumado / e tão formoso

De todo embeleza / a natureza

Este pavão misterioso.

Meu belo pavão dourado

Onde estás que não te percebo?

Não te vejo mais no céu a voar

Será que vais acabar?

Duvidar? “eu nem me atrevo”.

Quase extinto ele pede

Socorro na face da terra,

E o homem que sempre maltrata

Devorando quase mata

Em nome da paz promove guerra.

Prometendo dias melhores

Com dignidade e nobreza,

No dia em que se respeitar a flora

Deixando a ganância fora

E preservando a natureza.

Somente nesse dia

O undo terá paz e riqueza.

J. Coelho

José Coelho Fernandes
Enviado por José Coelho Fernandes em 16/10/2011
Código do texto: T3279859
Classificação de conteúdo: seguro