"VENTOS DE AGOSTO"
Os ventos que varrem agosto são realmente vigorosos
Eles espalham o medo, e a destruição apresentam.
Os garotos e suas pipas não se contentam
Por isso eles giram o pião nas fieiras desgostosos.
Os ventos de agosto não respeitam a construção
Levam consigo os telhados; as paredes lançam por terra
Soprando sem parar, criando um clima de guerra
Fazendo de tudo e para todos a imagem da decepção.
Os ventos vêm e, na fúria, ignoram o que impera
Não respeitam a nobreza, tornam tudo uma anarquia
Eles chegam com autoridade soprando à revelia.
Mas eles vão à hora certa: é chegada a primavera
Que contou com sua ajuda espalhando as sementes
Que florescerão agora para alegria dessa gente.