Pingos Salgadas
Comecei por contar, um dois três quatro...
segui juntando, cinco seis sete oito...
me cansei da conta, me atirei, nas ondas salgadas do
Norte
Derrotei barreiras, paredes e lagos, um dois ...
melancólica, como cristais na água, o sal de AGOSTO
uns passos marcados na areia do meu amor
no sul e no poente
Admirei o Sol em estrela, a rota
passageira, não de hoje nem de onten
foi e é o amanhã que amarei
mesmo salgada a minha sorte
Te revi lá ao longe, escutei teu son de rouxinol
nadei com peixes dourados
me sufoco com o calor
me deixei levar pelo vento, sempre em dôr
Torrei sim, preta a côr
em pingos de mar salgado me molhei
dormi em baixo da tua sombra
retornei á tona, estou a teu favor