NATUREZA AVILTADA

O homem, inconsequente,

Cospe na divina criação

E devasta o próprio chão.

Em melancólico grito

A floresta estuprada

Tomba, queima, aviltada.

E são tantos os animais

Mortos ou sem morada.

Quando é que o homem pára?

A Natureza em dores

Lembrou-se: é primavera

Não verteu sangue, mas flores.

Oh! Árvores decepadas

Ao carrasco cedes a madeira

Talvez a primavera derradeira.

* * * *

Poema dedicado ao poeta eamigo JJ BRaga Neto

gajocosta
Enviado por gajocosta em 29/09/2011
Reeditado em 29/09/2011
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