NATUREZA AVILTADA
O homem, inconsequente,
Cospe na divina criação
E devasta o próprio chão.
Em melancólico grito
A floresta estuprada
Tomba, queima, aviltada.
E são tantos os animais
Mortos ou sem morada.
Quando é que o homem pára?
A Natureza em dores
Lembrou-se: é primavera
Não verteu sangue, mas flores.
Oh! Árvores decepadas
Ao carrasco cedes a madeira
Talvez a primavera derradeira.
* * * *
Poema dedicado ao poeta eamigo JJ BRaga Neto