Ventos de Agosto
De mansinho vem chegando,
Leve brisa a nos tocar.
Pouco a pouco aumentando,
Vento forte a nos balançar.
E nesse balaço fecho os olhos,
Ponho-me a aproveitar.
O frescor que o vento forte,
Vem nos proporcionar.
Balança a copa das árvores,
Ameaça levantar telhas.
É o vento de Agosto nos mostrando,
Que não vem pra brincadeiras.
É um vento muito forte,
Mostrando todo o seu poder.
Como querendo mostrar ao homem,
Sua grande estupidez.
De derrubar todas as barreiras,
Que podem enfraquecê-lo.
Milhares de árvores arrancadas,
Por ganância e besteira.
Será que um dia irão acordar,
Estes que nos proporcionam tamanho desgosto.
Ou pensam que assim como nós,
Eles não terão ventos de Agosto.