Duas rosas

Dois tinteiros

desafigurados,

Dois dedos

transfigurados;

Duas

estrelas

chovendo

raios

da

geométria

estática,

das

fadas

simétricas.

Cândidos

acenos

do floral engenho

matutino,

graves

líbras

errôneas,

em

cinza

de

um vulcão

avulso.

Que importa ser

além

de um único par

Perdido

em meio

aos insultos

da vida

Ou

da morte?...

Jairo Araújo Alves
Enviado por Jairo Araújo Alves em 27/09/2011
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