Fragmentos
A tarde apazigua o horizonte
debruçando o véu que se esvae;
destas ninfas minguadas, sepultai
a lira, que arde em toda fonte!
Verbalizam-se os seres, a dor insana,
tão leve o broto, e matinal
o feroz, da entranha angelical,
inflama o orvalho, a vossa membrana.
Foge a cena, acende-se o porto,
somam-se os mistérios, as ondas;
outra nau invade as tais zonas
deste infinito pólo morto...
Oh fluídos do açoite fragmento!
São louros embebidos, teus ares;
são bolhas, delirando os mares
pulsando o além, pensamento!...