A despedida.

Já vejo tão longe

A terra tão nua

As flores e matas

Com pouco cheiro de primavera.

Árvores escassas

O verde calmante

Rios cristalinos

Cascatas a cantar

A dança das águas

Lá do alto a jorrar.

A suavidade

O som a emoção

O canto emudecido

Que morre no coração.

Os recantos tão lindos

Hoje tão poluídos

Aonde vão

Onde ficarão todos os animais.

As aves

Já não encontram um lugar

Para morar fazer ninhos

Quase não se ouvem cantar.

Tudo parece distante

A natureza parece chorar

A se despedir

Pedindo como ultima esperança

Que o mundo possa acordar

Que haja reação

Renovação em cada coração.

Cláudio Domingos Borges.

poeta cláudio
Enviado por poeta cláudio em 22/09/2011
Reeditado em 22/09/2011
Código do texto: T3234161
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