Ouvir o canto dos pássaros,
Numa manhã de primavera,
Quando árvores em lábaros
Tornam calma a hidrosfera;
É seguir fiel a um conselho
De seguir a luz e as estrelas
Amparado na cruz, de joelho,
É sentir o prazer; é recebê-las.
Assim, ao soar a voz das aves
A calma ao espaço preenchia
Era tão sublimes e tão suaves
Que o céu, de azul, já se vestia.
Na roça, folguedos e cantorias
Espargem-se, à noite, rio acima
Cantam aves, Joanas e Marias;
E a terra mãe não muda o clima.
Numa manhã de primavera,
Quando árvores em lábaros
Tornam calma a hidrosfera;
É seguir fiel a um conselho
De seguir a luz e as estrelas
Amparado na cruz, de joelho,
É sentir o prazer; é recebê-las.
Assim, ao soar a voz das aves
A calma ao espaço preenchia
Era tão sublimes e tão suaves
Que o céu, de azul, já se vestia.
Na roça, folguedos e cantorias
Espargem-se, à noite, rio acima
Cantam aves, Joanas e Marias;
E a terra mãe não muda o clima.