Ouvir o canto dos pássaros,
Numa manhã de primavera,
Quando árvores em lábaros
Tornam calma a hidrosfera;
 
É seguir fiel a um conselho
De seguir a luz e as estrelas
Amparado na cruz, de joelho,
É sentir o prazer; é recebê-las.
 
Assim, ao soar a voz das aves
A calma ao espaço preenchia
Era tão sublimes e tão suaves
Que o céu, de azul, já se vestia.
 
Na roça, folguedos e cantorias
Espargem-se, à noite, rio acima
Cantam aves, Joanas e Marias;
E a terra mãe não muda o clima.
 
Ubirajara Sá
Enviado por Ubirajara Sá em 05/09/2011
Reeditado em 08/12/2011
Código do texto: T3202140
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