PINGOS DE CHUVA
Pingos de chuva
Salpicam o espaço
seguem o descompasso
De vários caminhos
Alguns na vidraça
Outros na carcaça
Do velho moinho
Pingos de chuva
São gotas, cristais
Que levam os “ais”
Angústias e mágoas
Vencem desafios
Mas morrem no rio
Que no mar deságua
Pingos de chuva
Das telhas gotejam
Nas folhas lacrimejam
Voando na brisa
Encharcando o dia
Respingam a nostalgia
Que a tarde sintetiza
Pingos de chuva
Que descem no rosto
Lábios sorvem o gosto
De alguma ausência
Perdida no tempo
E que o pensamento
Fere sem clemência
Pingos de chuva
Lágrimas ao vento
Que voam ao relento
Em seus descaminhos
Se juntam em torrentes
Temporários ausentes
Jamais morrem sozinhos
Pingos de chuva
Salpicam o espaço
seguem o descompasso
De vários caminhos
Alguns na vidraça
Outros na carcaça
Do velho moinho
Pingos de chuva
São gotas, cristais
Que levam os “ais”
Angústias e mágoas
Vencem desafios
Mas morrem no rio
Que no mar deságua
Pingos de chuva
Das telhas gotejam
Nas folhas lacrimejam
Voando na brisa
Encharcando o dia
Respingam a nostalgia
Que a tarde sintetiza
Pingos de chuva
Que descem no rosto
Lábios sorvem o gosto
De alguma ausência
Perdida no tempo
E que o pensamento
Fere sem clemência
Pingos de chuva
Lágrimas ao vento
Que voam ao relento
Em seus descaminhos
Se juntam em torrentes
Temporários ausentes
Jamais morrem sozinhos