CANTO NO PANTANAL

Meu canto se espalhando sobre a relva,

Tristonho penso na selva, sufocando o coração.

Meu brado não entoa mais distante,

Ao ver as garças rasantes, revoando esse matão.

As águas já não correm tão iguais,

Nos rios lentos de areiais, desse nosso pantanal.

As arvores dessa mata verdejante,

O pulmão desse gigante, onde a queimada é fatal.

Entoa, voa, voa, voa.....,

Meu canto no pantanal......

Espero que a ganância dessa gente,

Seja sempre coerente com a lida desse chão,

Tendo em mente preservar a natureza,

Que dá vida e beleza ao povo dessa nação.

As águas já não correm tão iguais,

Nos rios lentos de areiais, desse nosso pantanal.

As árvores dessa mata verdejante,

O pulmão desse gigante, onde a queimada é fatal.

Entoa, voa, voa, voa.......,

Meu canto no pantanal.....

(Nino Campos)